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sábado, 25 de agosto de 2018

Fertilização in vitro cresceu 168% nos últimos 7 anos



No ano de 1978, há 40 anos, nascia o primeiro bebê concebido via fertilização in vitro e desde então, a técnica foi se expandindo no mundo. Recentemente, um estudo divulgado no recente 34° Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana (SERH), que aconteceu em Barcelona, na Espanha, afirmou que 8 milhões de bebês nasceram com ajuda da técnica.

No Brasil a estatística também aponta um aumento. O número de ciclos de fertilização in vitro (FIV) teve crescimento de 168,4% no período de 2011 a 2017, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Hoje há um número maior de clínicas que disponibilizam esse tipo de tratamento, e no Brasil são realizados cerca de 36.000 tratamentos de reprodução assistida por ano, com 10.000 bebês nascendo através dessas técnicas por ano segundo o Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões da Anvisa” , afirma o médico andrologista da clínica Andros, Filipe Tenório.

No entanto, apesar do crescimento, o acesso à técnica ainda é restrito por causa do custo. No Brasil, por exemplo , um procedimento de Fertilização In Vitro pode chegar a custar cerca 15.000 reais, fora o custo das medicações para estimular o crescimento dos óvulos, o que gira em torno de 5.000 reais. “Infelizmente a maior parte dos pacientes que fazem o tratamento tem um poder aquisitivo maior, os mais pobres têm pouquíssimo acesso”, esclarece o andrologista. 

Poucos são os estados que disponibilizam a Fertilização In Vitro pelo SUS. “No Estado de Pernambuco a FIV não é mais disponível pelo SUS. No Brasil apenas 11 instituições públicas ofertam esse tipo de tratamento”, afirma Tenório. “Com relação as operadoras de plano de saúde, elas ainda não atuam nesta área, mesmo a OMS considerando a infertilidade um problema comparável a outras doenças crônicas”, completa.

Aceitação – “Um fator que causou o aumento da FIV foi a maior aceitação da população. Logo no início os termos in vitro, artificial e bebê de proveta, geravam muita desconfiança. Alguns setores da sociedade se mobilizaram contra as pesquisas e as clínicas, mas o tempo foi passando, os bons resultados surgindo, e hoje os argumentos em favor da FIV superam e muito os contra”, explica Tenório.

Maior chance de sucesso –  A FIV, principalmente com a técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), é o tratamento de reprodução assistida de maior chance de sucesso, mas isso não quer dizer que ele é superior a gravidez natural. “Na verdade a gravidez natural é a mais segura para a mãe e o bebê, por isso esses tratamentos devem ser reservados apenas para os casos mais graves de infertilidade”, explica o médico.

Fertilização In Vitro  - A fertilização in vitro é um tratamento para os casos mais graves de infertilidade masculina ou feminina. Neste tratamento a mulher recebe algumas medicações hormonais para produzir vários óvulos que são captados através da uma punção No laboratório de reprodução humana, um espermatozoide é injetado em cada óvulo, que é mantido em uma incubadora durante a formação do embrião. Quando o embrião atinge certo estágio ele é colocado de volta no útero da mulher, levando assim a uma gravidez.

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