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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Azoospermia é uma das causas da infertilidade


A fertilidade está comumente associada pelos homens à virilidade e masculinidade. Para muitos, ser infértil é sinal de debilidade e impotência, pensamento que está totalmente equivocado. Mas, de fato, esse é um problema que acomete com bastante frequência os homens. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% dos casos de infertilidade no Brasil são representados por disfunções no sistema reprodutor dos homens. Desses, 10% são provocados pela azoospermia, que é a ausência de espermatozoides na ejaculação.

Segundo o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, a azoospermia é causada por disfunções nos testículos ou epidídimos, tais como traumas, tumores, varicocele, criptorquidia (testículo que não desceu para a bolsa escrotal) e tratamentos radio ou quimioterápicos, que interrompem a produção dos espermatozoides. “Além disso, ela pode ser originada por problemas obstrutivos que bloqueiam os canais que ligam os testículos à uretra, como infecções, doenças genéticas e vasectomia”, explica.

Já que ele não apresenta sintomas, para identificar o problema é preciso que o homem consulte um especialista para realizar um exame no sêmen. “Normalmente os homens procuram o médico quando sentem dificuldades para engravidar. Com o espermograma é possível medir a quantidade e qualidade dos espermatozoides, e dar o diagnóstico preciso”, garante Tenório. “A partir daí deve-se identificar a causa para então começar o tratamento correto”, afirma.

O tratamento da azoospermia varia de acordo com a sua origem, como informa o andrologista Filipe Tenório. “Quando há obstrução, uma intervenção cirúrgica pode corrigir o problema, como no caso de homens que fizeram vasectomia, que pode ser revertida através de cirurgia”, revela. Também é possível extrair espermatozoides do testículo para que posteriormente eles sejam utilizados em uma fertilização in vitro. “Quando a causa não é obstrutiva, submetemos o paciente a exames mais complexos e depois a uma microdissecção testicular (Micro-Tese), que abre os microtúbulos que compõem os testículos para captar espermatozoides diretamente deles”, esclarece Tenório.

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